sexta-feira, 20 de abril de 2007

Gravata Borboleta


Veja, meus caros, como senso estético não tem nada a ver com posição social.

Esse nosso amigo aqui, cujo nome não sei e que encontrei em Copacabana, flanando pela Av. Atlantica, sem lenço e nem documento, na falta de um smoking prá acompanhar a gravata borboleta não se fez de rogado: vai a gravata sem camisa mesmo.

E não é que ficou bom?

domingo, 15 de abril de 2007

MARIAS-FUMAÇA




Durante 2 anos (2005 e 2006), viajei todo o Brasil fotografando as últimas Marias-Fumaça para um livro, dentro do Projeto Memória Ferroviária, lançado em novembro último, em São Paulo (mais fotos podem ser vistas em www.memoriaferroviaria.com.br ).
Esse exemplar é de São João del Rey, Minas Gerais, e faz o percurso até Tiradentes.
Com esse trabalho foi possível perceber o quanto nós, brasileiros, somos nostálgicos do trem, principalmente com as marias-fumaças.
Praticamente em todos os lugares encontrávamos pessoas que sempre tinham uma história para contar, uma lembrança, enfim, algo que o deixou marcado para sempre em relação ao trem.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

unhas da Dercy


Centenária, sim!...e ainda vaidosa e bem cuidada!
Veja as unhas!

DERCY GONÇALVES


Encontrei ontem, ao final da passagem do Lula pela Estação do Metrô de Cantagalo, em Copacabana, essa impagável (nos dois sentidos do termo) figura que é a centenária Dercy Gonçalves. Sim, já centenária segunda ela. A data oficial, em junho, é porque antigamente as pessoas não registravam os filhos com o mesmo rigor de hoje.
Ela continua a mesma de sempre: desbocada, brincalhona, alegre, etc. etc. E isso ela irradia por onde passa.
Quer ver?
Repare nesses (até poucos minutos antes) sisudos
e engravatados senhores. Foi só ela aparecer e aquele perene menino que existe em todo homem veio à tona ; e todos olhavam e conversavam com ela da mesma maneira que a gente fazia quando, na infância, encontrava aquela mulher mais velha e que falava palavrão.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE_2


Esta é a foto que fiz ontem.

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE


O grande poeta Drummond, aqui também imortalizado - além de sua poesia - nesta escultura (feita a partir de uma foto de Rogério Reis) é ponto obrigatório para quem está em Copacabana.
Esta foto foi feita ano passado. Ontem passei por lá outra vez e, nos 15 minutos que alí permanecí, pelo menos 3 pessoas pararam, tiraram fotos, etc.
Aproveitei e também fiz outra.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

GAROTA DE COPACABANA


Bira, autor dessas "esculturais" garotas, disse que aos domingos "mais de 1.000 turistas tiram foto do meu trabalho". Ele é um dos vários exímios escultores que trabalham na Av. Atlantica, em Copacabana.
E não é prá menos: é muito bem feito e realizado, está num dos lugares mais frequentados do Rio e, acima de tudo, ele coloca em primeiro plano o que se convencionou chamar de "preferência nacional"....Repare na perfeição das curvas e no detalhe do biquini.....

A PRAÇA É NOSSA


Sr. Antonio, que aparece sentado na árvore como se fosse um banco de praça, há 40 anos é guardador de carros na Av. Atlantica, em Copacabana. Disse que a árvore é deitada assim porque há 39 anos atrás, ela quebrou na altura dos pés dele. Junto com um amigo, conseguiu coloca-la de pé e, o broto que nasceu daí, cresceu e transformou-se no que a gente vê hoje. O sr. Antonio usa-a agora para descansar entre um carro e outro que estaciona.
Depois da foto, os amigos que estavam por perto não resistiram e, cariocamente, fizeram aquela brincadeira típica de roda de homem:
- Aí, Antonio! Vai aparecer na foto sentado no pau, heim?

terça-feira, 10 de abril de 2007

Entrevista com o irmão do Bussunda (Sergio Besserman)


Hoje tive o privilégio de conhecer pessoalmente o Sergio Besserman, irmão do saudoso Bussunda. Hoje ele é presidente do Instituto Pereira Passos, da Prefeitura do Rio.
Fui fotografar a entrevista que ele concedeu para Gerson Toller e Fritz Utzeri, da Revista Ferroviária. O que era prá ser um papo sobre transporte urbano, aquecimento global, etc., acabou virando uma das conversas mais ricas que presenciei ultimamente, porque os personagens envolvidos olham os problemas com uma visão macro, abrangente, e não desconetados dos vários aspectos do cotidiano.
Sempre que souberem de um papo do Sergio Besserman, vale a pena parar para ouvir.