




Hoje, ao caminhar por um bairro da cidade, deparei com um enterro. Contrastanto com as roupas pretas das pessoas, o caixão é branco (não era enterro de criança), muitos arranjos de flores coloridas e, para minha surpresa, uma banda que acompanhava tocando.
Vez ou outra, paravam em frente a um casa (que tinha pregada acima da porta dois pedaços de tiras de pano preta, cruzadas em forma de cruz), e os carregadores do caixão faziam uma série de tres reverências para, em seguida, continuar a caminhada rumo ao cemitério.
Em frente à casa do morto, os filhos fizeram discursos se despedindo do pai. Ao final de cada discuso, as presentes batiam palmas.
Tudo isso sob a batuta de uma espécie de "mestre de cerimônia", que ia dizendo à cada o que fazer e que hora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário