domingo, 24 de junho de 2007

PAQUETÁ







Nelson Rodrigues dizia que Cuba não passa de uma Paquetá. Exagerava, como sempre, o grande dramaturgo, jornalista e pensador.
A nossa ilha, aqui nos fundos da Baía da Guanabara ainda guarda encantos há muito perdidos no Brasil e mundo atual. Por exemplo: não tem carros lá. É impressionante a calma do lugar e, assim, a gente pode comparar com o restante do país e ver como o carro estressa as pessoas e o ambiente.
As pessoas se locomovem à pé, de bicicleta ou de charretes. Por isso é possível ver uma árvore, soberana e imponente, no cruzamento de uma rua.
Hoje fui, depois de muito tempo, passear em Paquetá com a Paula e Gabriela.
Lembrei de um filme que assistí na infância e que se chamava "Um Domingo em Paquetá". Era uma daquelas comédias típicas dos anos 60. Recomendo o passeio. Faz bem!

2 comentários:

Anônimo disse...

Noooossa, como está grande a filhota!!!!
bjs
Vera Sayão

Anônimo disse...

Quanto criança, encasquetei de conhecer a Ilha de Paquetá. Tanto infernizei a cabeça dos impacientes parentes que acabaram concordando em me levar. Anos mais tarde, hoje, décadas depois, me surpreendo com este estranho querer, este gosto pelo infinito, que me abre as asas para o mundo, e me (parece-me) fecha os olhos para o infindo. Findo o passeio, a menina, reluzente, o tio, condescendente, foi logo advertindo: "só não me apareça aqui da próxima vez querendo escalar a Pedra da Gávea". Perigo nenhum. A pedra que me escala, clara e transparente, fica logo ali, no alvorecer do Arpoador.